Fezes, cocô, caca, número 2
Não importa o nome, importa que você recolha, capisce*? Seis motivos que não podem ser mais desculpa para você deixar de recolher as fezes do seu animal. Confira! *Capisce: Termo italiano usado na gíria americana para dizer "entendeu" ou "compreendeu".
1. É nojento
É nojento sim, mas tenha força e coragem! Depois da primeira recolhida, a segunda e a terceira vão ficar mais fáceis. Eu garanto! Mesmo não tendo filhos (ainda), imagino que seja um bom exercício para que, na hora de limpar a bundinha do seu bebê, as coisas fiquem mais fáceis.
2. Tenho vergonha
Não tenha vergonha de fazer a coisa certa e use isso como uma oportunidade para vencer a vergonha e a timidez. Dê um passo de ousadia pelo simples ato de recolher o cocô. Tente! Em todo caso, se a vergonha for muita, acorde bem cedo ou passeie em horários que você sabe que existem menos pessoas na rua. Mas junte o “trocinho fedorento”!
3. Sinto preguiça
Já existem invenções legais para motivar você a sair do sofá. Mexa-se e inspire-se nessas invenções!
4. O cocô do meu cão aduba a terra
Se aduba ou não a terra, não sei. Sei que existe uma iniciativa, em Nova York, para transformar o cocô em adubo. Mas vamos combinar: ninguém tem que pisar no cocô do seu ou do meu cachorro!
A próxima vítima pode ser você!
5. O saco plástico não é ecologicamente correto
Tem razão. O saco plástico é uma opção quase sempre à mão, mas não é ecologicamente correto pois o plástico demora muito tempo para ser degradado pela natureza, cerca de mil anos. Existem outras opções, como o saco de papel para coleta de resíduos sólidos de cães Kata Kaka e Via Limpa (neste, cada kit contém um saco de papel + pá e cada pá suporta cerca de 500g de cocô):
6. O cocô do meu cachorro não pode transmitir doenças, pois ele é vermifugado
Vendo o cocô, eu não saberia dizer se o cão é ou não vermifugado. Um estudo da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN) apontou que 56% das fezes coletadas na cidade de Natal, entre junho e agosto de 2008, estavam contaminadas com parasitas que podem transmitir doenças ao homem. A professora e coordenadora da Pesquisa, Viviane Medeiros, do curso de Zootecnia, conta que, ao contrário do que imaginamos, até mesmo cãezinhos que moram em apartamentos podem ser transmissores de doenças:
Muitos donos acreditam que seus cachorros são limpos, mas todo animal, mesmo aqueles que moram em apartamento e só comem ração, pode ser portador de parasitas. Eles podem se contaminar até através da areia que o dono leva no sapato quando entra em casa. As crianças são as mais atingidas com os cocôs não recolhidos, pois elas brincam na rua e colocam a mão na boca, nos olhos.
Viviane Medeiros, professora zootecnista, em Estudo mostra importância de recolher fezes de animais domésticos, Agência Fotec
Fique atento: o cocô contaminado pode contaminar outros cães e causar o bicho geográfico no homem.
Leia também:
>> Cuido realmente bem do Aurélio?
4 comentários:
Bom dia ! Tem selinho pra vc no blog !
beijos e boa semana ;)
Muito bom o post ! O primeiro passo é recolher, depois, as pessoas têm que aprender a jogar no lixo. Olha só anda acontecendo por aí:
http://sitedocookie.blogspot.com/2010/03/ignorancia.html
Excelentes os aparelhos recolhedores de bosta, hein ! Adorei...rsrs.
oi, tem selinho pra vc no Dias de Cão! beijinho!
ADOREI! :)
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