Resultado do tratamento contra coprofagia
Como sabem, o Aurélio começou a comer o próprio cocô. Esse é o terceiro e último post da saga contra a coprofagia. Quer saber se obtemos êxito?
Aurélio começou bem o tratamento contra a coprofagia, mas no sétimo dia tropeçou, caiu, comeu o cocô de novo. Erguido pela mãe (e pelo pai), aprumou-se e tomou o rumo em direção à… VITÓRIA!!!
Sim, depois da queda, o Aurélio nunca mais foi dar uma de anti-higiênico e considero uma verdadeira vitória para o meu cãozinho. Parabéns, meu fofo!
Para quem não sabe, o termo coprofagia refere-se ao ato de alimentar-se das próprias fezes ou de outrem. E a atividade para o cão não é tão nojenta como para nós, humanos. Existem diversas explicações para o comportamento, como já havia dito.
Uma dica para evitar que o cão sinta-se atraído pelo cocô é colocar vinagre ou limão nas fezes. Eles exalam um odor desagradável… então eles não são tentados a comer os elementos mal-cheirosos.
As principais etapas do tratamento foram:
- Coprovet;
- Pedaçinhos de abacaxi diariamente;
- Colocar um pouco de vinagre sobre as fezes e esperar que o Aurélio cheire e reconheça o odor desagradável;
- Recolher as fezes fora da vista do Aurélio;
- Levar o Aurélio a praticar exercícios físicos na medida correta, evitando o estresse, o tédio e a ansiedade.
Atenção!
A indicação desse tratamento contra a coprofagia foi usada no caso específico do Aurélio e não significa que seja a mais apropriada para seu cão. Caso seu cachorro esteja apresentando esse comportamento, procure a orientação de um profissional veterinário.
Recomendo a leitura da seguinte matéria da Revista Cães & Cia, nº 247, publicada na íntegra no site Au Cães. Você poderá aprender dicas valiosas para evitar esse comportamento e descobrir que a causa pode estar relacionada à uma questão de saúde. As orientações são do adestrador e zootecnista Alexandre Rossi, mais conhecido como Dr. Pet (programa da Record) e as dicas de saúde são do veterinário especializado em comportamento animal Mauro Lantzman.
Veja a série "Coprofagia" completa
Artigo 1: Flagrante: Aurélio pego comendo o próprio cocô
Artigo 2: Coprofagia 2
Artigo 3: Resultado do tratamento contra coprofagia
Artigo 4: Meu cão está comendo as próprias fezes. O que fazer?
21 comentários:
boa sorte com o Aurélio... tomara que vocês vençam este desafio porque a coprofagia é um problema chato e requer bastante dedicação... mas vai dar tudo certo! Estamos torcendo...
É verdade, FÊ! A coprofagia requer dos donos compreensão, paciência, persistência e dedicação. Tem que ficar de olho o tempo todo, acompanhar e se ele comer não pode ficar com raiva! (pode até ficar, mas não demonstrar mt menos reagir sobre ele) Como disse, acho que já deu td certo! Obrigada pela força! E que bom que vc conseguiu várias pessoas querendo adotar a cadelinha Aurora!
Oi Adriana,
Que bom que deu certo na sua experiência.
Estou modificando com o velho e bom adestramento positivo oferecendo um petisco sempre que eles terminam de fazer o totozao vou la e ofereço...o lado difícil dessa técnica é reconhecer sempre quando eles estão saindo para evacuar e companha-los sem inibir os ato heheheh!!!
Vamos tentando de todas as formas, ne!!
Beijos
Oi, Tula! Então, seus shih tzus também já foram acometidos pela tendência?
Poisé... tentamos de todas as formas para o bem-estar geral da nação!
Oi amei o seu blog da uma passadinha no meu é sobre meu labrador=) www.tuffoandme.blogspot.com
Oi, Camila! Elogios assim só me ajudam a seguir em frente! Obrigada pela visita e o elogio! Vou lá visitar o seu! Bjs!
Olha desculpe, mas não acho natural, pois não são todos os shih-tzu que comem cocô, e acredito que o canil que me vendeu já sabia,o nome do Canil www.euqueroumfilhote.com.br
vou divulgar para todos, pois, eles conseguiram apagar o nome deles da minha reclamação, tem até advogado, o Bil quando chegou em casa, já estava comendo coco, eu liguei para eles, me responderam, tenha paciência é comportamental, como sabiam que era comportamental, se pode ser um montão de problemas, fiz até agora tudo que vc nem imagina, passei em 4 veterinários, fiz exame de fezes, não tem verme, tem Coprovet durante 6 meses, parei muito remédio não é bom, contratei adestrador, coloquei tudo no coco que vc pode imaginar e mudei não sei quantas vezes a alimentação, enfim não sei mais o que fazer, mas que eu responsabilizo o Canil sim, e eles teriam que me ressarcir de todos os gastos, me disseram para enviar o Bil para cruzar ou devolvê-lo é demais ouvir isso. Muito Obrigada por ler meu desabafo. Abs. Denise Iossi
Denise, obrigada por comentar aqui! Vamos por partes:
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Pelo que eu vi, esse site que você colocou não se trata de um canil e sim de um site que pretende vender cães de várias raças e não importam quem são os criadores. No momento, para você, não adianta saber que ali NÃO é o local adequado para a compra de filhotes de cães.
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A coprofagia realmente é um problema sem uma resposta definitiva, pois como falei em outro post pode ter inúmeras causas.
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Já li em vários lugares, inclusive de conceituado criador da raça, afirmando ser a coprofagia um problema "típico" da raça Shih Tzu. De outra parte, pela experiência pessoal e do relato de vários donos de Shih Tzu em fóruns virtuais e em Pet Shops, tenho notado que esse comportamento parece ser, de fato, comum em cães dessa raça.
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Por incrível que pareça, ontem, o meu Shih Tzu comeu novamente o cocô. Ele tem umas recaídas. E sujou MUITO! Foi horrível. Nessas horas, a gente tem que ser mãe mesmo...
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No meu caso, a forma mais eficiente para combater o problema é passear com o meu cachorro duas vezes ao dia, pela manhã e no fim da tarde, oportunidades em que ele evacua. Com o amadurecimento do cachorro e a própria adaptação à nova rotina, o intestino dele passou a funcionar como um verdadeiro reloginho. Nesses casos, não há como comer o cocô e tem dado muito certo PARA MIM! É preciso ter disciplina para levar o cachorro para passear diariamente.
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Denise, fico feliz que você não tenha desistido do seu cão por estar com tantas dificuldades para lutar contra isso, inclusive gastanto muito dinheiro. Acredito que muitas pessoas cederiam à proposta indecorosa do "canil" de cruzar o cão ou devolvê-lo(pode uma coisa dessas? Cruzar para quê? Obter dinheiro? Devolver como se fosse um produto? O que eles iriam fazer com ele?).
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Pensar em quem é o culpado pelo fato do cão comer o próprio cocô (ter um comportamento coprófago) não vai ajudar muito. Aprenda com os erros do passado, desaconselhe a compra nesse local, mas agora é fazer a sua parte para evitar que seu cão continue assim. Veja se passear com ele para que ele evacue fora de casa resolve, ok? (Não esqueça de sempre recolher o cocô!).
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Abraços,
Adriana Diniz
Oi Adri sou eu novamente... kkk
O Aruk também está comendo cocô só que ele como assim que ele termina, quando sinto o cheiro do cocô que vou lá ver ele ja comeu e tem só um pouquinho... lá o que eu faço vi que vc tava dando abacaxi será que posso da ao Aruk ele tem 3 meses... e não posso sair pq ainda falta a terceira dose da vacina!!
Beijoss
Adri
Adriana,
Veja com o veterinário do Aruk um tratmento adequado, converse com ele que você leu acerca de pedaços de abacaxi e veja a quantidade indicada para seu cachorro, se for o caso.
Enfrentamos a coprofagia até os dias de hoje, às vezes o nosso Shih Tzu nos dá uma trégua, mas volta e meia tem uma recaída.
Até hoje a melhor forma que encontrei de evitar que meu cachorro coma o próprio cocô é estabelecer uma rotina para dar comida e de passeio. Assim, com o organismo dele funcionando como um relóginho, os horários do cocô são os mesmos. Assim, ele defeca quando passeamos, oportunidade em que recolho o cocô, impedindo que ele coma. Isso, porém, exige disciplina e tempo por parte do dono.
Outra possibilidade interessante que descobri quando o Aurélio - meu Shih Tzu - foi castrado, é utilizar o colar elisabetano (aquela coleira em forma de abajur) para impedir que ele coma o cocô. O maior incoveniente é que se o cachorro for cheirar o cocô - o que é um comportamento natural e totalmente esperado -, esse colar pode encostar no cocô e depois o colar pode encostar no chão, nos demais móveis da casa... aqui em casa, no início, sujava tudo, depois ele aprendeu a fazer cocô sem sujar o tal colar.
Uma terceira alternativa interessante à coprofagia é a alimentação natural (www.cachorroverde.com.br). Uma das vantagens de oferecer uma alimentação mais palátel ao cão é reduzir a tendência à coprofagia (http://www.cachorroverde.com.br/vantagens.php). Isso não é uma garantia, claro. Aqui em casa, o Aurélio já comeu uma vez o cocô mesmo após termos iniciado a alimentação natural. Mas ainda estamos no começo e precisamos dar um tempo maior. De qualquer forma, caso se interesse por esse tipo de alimentação, leia muito antes, converse com seu veterinário, se programe, converse com os familiares. Decisões precipatadas podem dar mais dor de cabeça do que ajudar, certo? E a alimentação natural não é, de forma alguma, uma solução emergencial para esse problema.
Bjos!
Veja mais aqui:
Cocô na alimentação natural:
http://cachorroverde.com.br/site2009/?p=523
Oi, Adriana, parabéns pelo blog!!!
Infelizmente minha lhasa tem esse problema desde que chegou aos 75 dias (já está com 6 meses). Já tentei de tudo que vc possa imaginar: borrifar coisas em cima, abacaxi, mamão, coprovet, passeios, etc. Quando estou em casa, consigo controlar para ela não comer, mas como trabalho fora, quando chego...é só cocô despedaçado pra todo canto! Hoje mesmo cheguei em casa na hora do almoço e tava lá, tudo esmigalhado em cima do tapete da sala...quase enfartei!!!! Não brigo com ela e nem deixo de amá-la menos por conta disso, ela é a razão da minha vida.
Bom, mas na verdade, eu queria te perguntar o seguinte: estou estudando o site cachorro verde há mais de dois meses, e querendo introduzir AN para a Lara ( o probelma é a veterinária que não aceita, mas isso já é outro caso). Já estou oferecendo uma papa de legumes que li que auxilia com o hábito, mas até agora nada... Queria te perguntar se vc obteve sucesso com a coprofagia do Aurélio com a AN.
P.S. Tenho notado que os donos de cães com esse hábito que eles nunca voltam pra falar se resolveram o caso ou não...acompanho blogs, fóruns e orkut sobre o assunto e nunca vejo ninguém dizer que resolveu totalmente o problema!!! Meu Deus!!! será que tem solução?!?
Um beijo.
Oi Josi!
Mesmo depois que introduzi a AN, o Aurélio continuou comendo o próprio cocô. Mas agora ele não está mais comendo o próprio cocô, porque, sempre que nos ausentamos, ele fica na caixa de transporte (nunca por período superior ao recomendado).
Quando eu digo "ausentamos", é até para ir tomar banho e não tiver ninguém para olhar o Aurélio. Com o Aurélio é assim: deu bobeira, ele "pau" no cocô!
Mas conheço sim uma pessoa que obteve resultados excelentes em relação à coprofagia depois da alimentação natural. É a Camilli Chamone, criadora de buldogues franceses.
O relato da experiência dela está aqui:
http://www.blog.villechamonix.com/2010/01/socorro-meu-frenchie-come-coco.html
Boa sorte!
Adriana, te agradeço de coração por você ter me respondido.
Não querendo abusar...
Meu único receio em introduzir a AN é o comportamento delas (lhasa e teckel) na hora das MINHAS refeições. Como elas ficam o tempo todo dentro de casa, grudam em mim até quando eu cozinho. Não tenho nenhum problema com isso, pq elas ficam brincando ou sentadinhas na porta. Na hora das refeições a Lara gosta de cochilar debaixo da mesa e a Meggy, sai de cena para o quarto dela. Enfim, não tenho um pingo de trabalho com elas. Mas, depois da AN, será que o comportamento vai ser o mesmo? Será que não vou ter duas cachorras alucinadas enquanto cozinho? E no churrasco do fim de semana, será que meu marido não vai me matar? kkkk
Você teve algum problema com o Aurélio?
Muito obrigada e um grande beijo!
Jozi
P.S.: que pena você deixou de postar... seus textos são tão inteligentes e bem-humorados...
Algumas mudanças de comportamento que notei no Aurélio depois da alimentação natural:
1. Entusiasmo elevado à décima potência na hora de comer. Com a ração, parecia que ele comia como que para não morrer de fome. Com a comida, ele fica muito feliz, alegre, pula, corre, fica "doidão". Como nós damos comida de manhã e à noite, ele só fica assim nessas ocasiões. No resto do dia, ele fica normal.
2. Antes a cozinha da casa (onde nós não permitimos a entrada do Aurélio) era um cômodo como outro qualquer. Agora, toda vez que há um reboliço na cozinha, ele vai para a porta, esperando receber uma "esmolinha". Eu não dou a "esmola" porque ele tem que comer na hora e também não gosto que o cachorro fique pedindo comida toda hora que vê comida. Mas o meu marido não aguenta o olhar "pidão" e dá. Ou seja: o Aurélio aprendeu a pedir comida!
3. Nós não nos aproximamos enquanto ele come, porque ele realmente quer defender a comida dele e já chegou a rosnar. Se morderia se nós tentássemos tomar a carne? Capaz que sim. Mas vá lá: deixe o cão saborear a carne ou o frango em paz, não é?!
4. Instintos. Sinto que o meu cachorro depois de ser apresentado à alimentação natural passou a olhar com outros olhos os passarinhos dos jardins: um instinto caçador mesmo. Mas nada assassino. Ele só corre atrás, mas não pega nada!
Acho que essas foram as mudanças perceptíveis. Como você tem dois cães, não esqueça das recomendações da Sylvia Angélico (www.cachorroverde.com.br) em dar a refeição com os cães separados, para que eles não venham a brigar.
É um prazer ajudar! Obrigada pelos elogios! Gostei muito!
Menina, li seu blog... estou impressionada como é grande a semelhança no comportamento dos shith tzus. Tenho um machinho, que se chama Iupi... tudo que o Aurélio faz ele tb faz, inclusive se empolgar com gente que ele nunca viu, que ódio isso viu rsrsrs
Parabens pelo blog,muito legal. Ah, fiquei com uma vontade de ter um basset.. aquele olhar é de matar! Pena que não deu pra vc ficar com ele.
Bjus
Olá,quero parabenizar pelo blog,e que bom saber que não estou sozinha nessa luta contra coprofagia, tenho um lhasa de 03 meses que começou a comer suas fezes,estou colocando vinagre nas fezes e dano o coprovet, espero que tenho resultados positivos, pois vejo alguns comentários dizendo que é dificil fazer o cão parar de comer as fezes,que é genetico da raça, ai meu DEUS...
Bjos
Olá Adriana.,
Tenho uma Lhasa de três anos, também já introduzi tudo, comprovet, passeios diários, melhorei a ração........ Mas agora ela piorou e quando saio com ela, ela como as fezes dos cachorros na rua! Não sei mais o que fazer, já escrevi ao Dr. Pet mas ele n me respondeu......já levei a um monte de veterinários aqui em Brasília e ninguém consegue me ajudar! E para piorar ela deu cria e piorou esse hábito, toda hora ela come, temo pelos filhotinhos
Braços, pauliane
Querida Pauliane, muito obrigada pelo contato! Sei o quanto isso é frustrante... você deve ter paciência, pois, com o tempo, quem sabe as coisas não mudam?
Uma boa pedida é manter a sua Lhasa sempre tosada para evitar que o cocô fique preso na pelagem. Recomendo também que você leia os outros comentários postados neste artigo, em que falo sobre a introdução da alimentação natural como uma alternativa de tratamento à coprofagia!
Um abraço,
Adriana
Fantástico seu blog. Tenho uma Shih Tzu de 3 meses que esta com problema de coprofagia(nem sabia que tinha este nome). Vou seguir suas orientações e espero conseguir sucesso com minha Lisa. Um abraço. Kéka.
Olá , meu shitzu tem 1 ano e 6 meses e ainda nao consegui resolver o problema da coprofalgia. Mas acredito que seja comportamental, por ficar a maior parte do dia sozinho enquanto eu trabalho. Quando viajo e deixo ele no hotel com outros cachorros isso nao acontece, por isso acredito que ele faz isso para me chamar atenção, não encontro outra explicação. Bjss, parabéns pelo blog
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